TRATAMENTO PARA RONCO E APNEIA DO SONO

Patologias Graves Assintomáticas

A Apneia do Sono Dentro Deste Grupo

Conceito Geral

Existem doenças potencialmente letais que evoluem de forma silenciosa, ou seja, sem sintomas perceptíveis ao longo de meses ou anos. O paciente leva uma vida aparentemente normal, enquanto internamente ocorrem alterações metabólicas, cardiovasculares ou neurológicas profundas.
Essas são chamadas de patologias graves assintomáticas — condições que não causam dor, febre ou incômodos visíveis, mas que progridem lentamente, podendo causar sequelas irreversíveis ou até a morte súbita.

A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma patologia grave e silenciosa.
O paciente acredita que apenas “ronca” ou “dorme mal”, mas na realidade sofre paradas respiratórias repetidas que reduzem o oxigênio no sangue dezenas de vezes por hora.

Assim como o diabetes ou a hipertensão:

  • Não causa dor, febre ou incômodo aparente;

  • Os sintomas são indiretos, como cansaço diurno, perda de concentração ou irritabilidade;

  • As consequências são sérias — elevação da pressão arterial, alterações cardíacas, risco aumentado de AVC e infarto, além de impacto metabólico semelhante ao diabetes.

Em muitos casos, o diagnóstico só é feito após anos de evolução, quando as complicações cardiovasculares ou cognitivas já estão estabelecidas.

Conclusão para o Paciente

“Algumas das doenças mais graves que existem são justamente as que não doem. A apneia do sono pertence a esse grupo silencioso.
Ela não avisa, mas aos poucos compromete o coração, o cérebro e o metabolismo.
O diagnóstico e o tratamento precoce são a diferença entre viver com qualidade ou desenvolver complicações sérias e irreversíveis.”

DIAGNÓSTICO ESCLUSIVAMENTE ATRAVÉS DE POLISSONOGRAFIAS

A apneia obstrutiva do sono é uma doença respiratória grave e silenciosa.


Durante o sono, o paciente pode apresentar interrupções repetidas da respiração, com quedas expressivas do oxigênio no sangue, sem despertar completamente e sem perceber o que ocorreu.
Ao acordar, tem a sensação de um sono normal — e é exatamente por isso que a apneia é perigosa: ela acontece sem aviso e sem sintoma.

O diagnóstico da apneia do sono não pode ser feito por observação clínica, entrevista ou relato de sintomas.
Apenas o exame de polissonografia é capaz de identificar e quantificar os eventos respiratórios anormais, medir o grau de dessaturação de oxigênio e confirmar, com precisão, se há apneia e qual a sua gravidade.

Qualquer tratamento — seja com aparelhos intraorais, CPAP ou outros dispositivos — deve ser obrigatoriamente precedido do diagnóstico polissonográfico e acompanhado periodicamente por novos exames.
Iniciar o uso de aparelhos sem polissonografia representa um risco real ao paciente, pois a ausência do diagnóstico impede o controle seguro e científico da doença.

A polissonografia é o único caminho seguro, ético e tecnicamente válido para o diagnóstico e o acompanhamento da apneia obstrutiva do sono.

O TRATAMENTO COM APARELHOS INTRAORAIS

O aparelho intraoral atua por um princípio mecânico simples e altamente eficaz: o avanço mandibular.


Durante o sono, ocorre uma redução natural do tônus muscular, fazendo com que a mandíbula e a língua tendam a cair para trás, estreitando ou bloqueando a passagem de ar na região da orofaringe.

O dispositivo posiciona a mandíbula ligeiramente à frente (em protrusão), mantendo-a estável e impedindo seu recuo.
Com isso, a língua também se reposiciona anteriormente, evitando o colapso das vias aéreas e mantendo a passagem de ar livre durante toda a noite.

Dessa forma, o aparelho previne o ronco e os episódios de apneia, promovendo uma respiração contínua, silenciosa e segura durante o sono.

Todos os aparelhos avançam a mandíbula. Mas qual é a diferença?

À primeira vista, todos os aparelhos intraorais parecem iguais:
todos têm a função de posicionar a mandíbula para frente e, assim, abrir as vias aéreas durante o sono.
Mas se a função é a mesma, por que alguns aparelhos funcionam melhor do que outros?
Por que alguns pacientes melhoram, enquanto outros desistem ou apresentam efeitos colaterais?

A diferença está na forma como cada aparelho realiza o avanço mandibular,
na mecânica aplicada, na liberdade de movimento, e no grau de interferência fisiológica que o sistema impõe às articulações, músculos e tecidos.

Esses fatores determinam se o aparelho será eficiente, confortável e bem tolerado,
ou se provocará desconforto, dor, fadiga muscular e abandono do tratamento.

É por isso que existe uma classificação técnica chamada IAS — Índice de Adesão e Sucesso,
que avalia a eficiência, o conforto e a segurança mecânica de cada sistema.
Entender essa diferença é essencial para saber por que alguns aparelhos fracassam e outros alcançam sucesso duradouro.

Como é feita a Classificação IAS – Índice de Adesão e Sucesso

O IAS (Índice de Adesão e Sucesso) foi desenvolvido para avaliar de forma objetiva o desempenho clínico dos aparelhos intraorais usados no tratamento do ronco e da apneia obstrutiva do sono.

Embora todos os aparelhos avancem a mandíbula, cada sistema possui características mecânicas e funcionais diferentes, que influenciam diretamente:

  • o nível de conforto durante o uso,

  • a interferência fisiológica sobre músculos e articulações,

  • a probabilidade de efeitos colaterais,

  • e, por consequência, o grau de sucesso e adesão ao tratamento.

O IAS é o resultado de uma análise comparativa baseada em parâmetros técnicos, clínicos e fisiológicos, onde cada aparelho recebe uma pontuação global.
Essa pontuação traduz a probabilidade real de sucesso, ou seja, o quanto o aparelho tende a funcionar sem causar desconforto ou abandono do tratamento.

Na prática, quanto maior o IAS, maior é o equilíbrio entre eficiência, conforto e estabilidade fisiológica — e, portanto, maior a chance de o paciente se adaptar e alcançar o resultado esperado.

Logo abaixo, você verá uma tabela com o IAS de diferentes famílias de dispositivos, mostrando de forma clara quais tecnologias apresentam o maior chance de resultados.

O IAS é o índice final de avaliação global, pois consolida o equilíbrio entre engenharia técnica (ITG), biocompatibilidade funcional (IIF) e segurança clínica (PEC).
É, portanto, o indicador mais fiel da
eficácia terapêutica real e da experiência do paciente.

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Avaliação clínica, exames e apresentação do tratamento

FASE DE MONITORAMENTO DO RONCO

A performance do aparelho é avaliada através de testes de ronco realizados na casa do paciente, simples e preciso.

CONTROLE POLISSONOGRÁFICO

Todo o tratamento é monitorado com polissonografias, diagnóstico, avaliação dos dispositivos e controle.

JRI – Controle de Rotação e Segurança Ventilatória

Todo aparelho intraoral, por mais simples que pareça, exerce uma influência direta sobre a anatomia e a ventilação do paciente.
Ao posicionar a mandíbula para frente, há inevitavelmente uma mudança no eixo de rotação mandibular, que pode — se não for controlada — reduzir o espaço aéreo posterior e comprometer a ventilação.

Por isso, um aparelho de alta performance precisa neutralizar esse efeito colateral intrínseco ao avanço mandibular, criando um equilíbrio mecânico que mantenha a via aérea livre e fisiologicamente estável.

O JRI (Índice de Rotação Mandibular) foi desenvolvido exatamente para isso:
é um parâmetro técnico que permite medir e controlar a rotação mandibular causada pelo uso do aparelho, garantindo que o dispositivo não interfira negativamente na ventilação do paciente.

Na Ortoscience, esse controle é realizado com precisão milimétrica, combinando:

dispositivos de perfil baixo, desenhados para reduzir interferências anatômicas;

monitoramento radiográfico contínuo;

E a aplicação do JRI em exames de teleradiografia, permitindo visualizar e quantificar o comportamento mandibular durante o tratamento.

O PMX4-HR-Ultra, desenvolvido pela Ortoscience, incorpora todas essas tecnologias.
Ele não apenas evita o agravamento ventilatório, mas cria um ambiente biomecanicamente favorável, seguro e ajustável, assegurando controle total da rotação mandibular e máxima eficiência respiratória durante o sono

COMPROMISSO COM A SUA SAÚDE

Quando você inicia o tratamento, não recebe apenas um aparelho — recebe um compromisso. Um vínculo de confiança, presença e cuidado que acompanha cada etapa da sua jornada.

Desenvolvemos aparelhos tecnologicamente avançados, seguros e personalizados, oferecendo algo único no mercado: dois anos de garantia total, porque acreditamos que excelência também é estar presente depois da entrega.

Mensagem ao paciente

Muitos pacientes já viveram a frustração de usar um aparelho intraoral que prometia conforto, mas trouxe dor, incômodo e noites mal dormidas.


Outros ainda não sabem — mas a maioria dos dispositivos disponíveis no mercado não foi feita pensando em você, e sim em atender um padrão técnico genérico.

Esses aparelhos, muitas vezes, machucam, limitam os movimentos naturais da mandíbula, tensionam a musculatura e interferem na respiração.
O paciente inicia o tratamento acreditando que está melhorando, mas, com o tempo, percebe o contrário: noites desconfortáveis, dores musculares, sensação de cansaço e, em muitos casos, abandono do tratamento.

O desenvolvimento do PMX4-HR Ultra nasceu de uma única motivação: cuidar de pessoas.

Cada linha do projeto, cada escolha de material, cada teste, cada detalhe de engenharia foi feito com um propósito — oferecer a você, paciente, algo que realmente cuide da sua saúde, do seu sono e da sua qualidade de vida.

Quando um paciente me procura, ele deposita confiança. E essa confiança merece respeito.
Por isso, o PMX4-HR Ultra não é apenas um aparelho. Ele é o resultado de anos de estudo, dedicação científica e investimento em tecnologia — tudo pensado para proteger, tratar e proporcionar bem-estar.

Você não está levando apenas um dispositivo. Está levando o resultado de um esforço real, de um trabalho que une conhecimento, biomecânica e sensibilidade clínica. Um projeto feito para atender o seu corpo de forma precisa, suave e gentil.

Enquanto muitos aparelhos são apenas pedaços de acrílico moldados em série, o PMX4-HR Ultra é individualizado em todos os sentidos.
Ele respeita o seu espaço funcional, seus movimentos mandibulares, sua musculatura e a fisiologia da sua respiração.
Foi desenhado para agir em silêncio — trabalhando por você enquanto você descansa, sem causar dor, sem restringir seus movimentos, sem perturbar seu sono.

O PMX4-HR Ultra reúne tudo o que existe de mais avançado em tecnologia intraoral: uma estrutura helicoidal resiliente, titulação precisa, liberdade de movimentos fisiológicos e bases Polyceram Ultra, com ação antimicrobiana e conforto.
Mas, acima de tudo, ele carrega algo que nenhuma máquina pode criar: a intenção de cuidar de você.

Este é o meu compromisso com cada paciente que confia no meu trabalho.